(foto Nuno Duarte - Sombras)
Não sou morcego, corvo ou coruja.
Nenhum tipo de mamífero estranho
ou ave de rapina. Sou apenas o fantasma
dos meus desejos a espreita, sorrateiro...
doido para furar-me os olhos e ouvidos,
arrancar-me a língua e azeitar a pele
como quem prepara um banquete.
Mas meu pedaço prefiro mal passado.
Não sou morcego, corvo ou coruja.
Nenhum tipo de mamífero estranho
ou ave de rapina. Sou apenas o fantasma
dos meus desejos a espreita, sorrateiro...
doido para furar-me os olhos e ouvidos,
arrancar-me a língua e azeitar a pele
como quem prepara um banquete.
Mas meu pedaço prefiro mal passado.
Muito bom! Nossa, que imagem, tanto a vista como a sentida... também sou sombra de mim tantas vezes à espreita... Eu prefiro meu pedaço ao ponto! Suculento poema, flor d emeu encanto. Bjo grande da amiga que te ama.
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