segunda-feira, 28 de julho de 2008

Triste sem ti...

O que eu faria se te amasse mais?
Não caberia em mim,
não conseguiria conter meu peito,
com certeza explodiria...

Dói tua ausência, dor intensa,
tua falta em mim é imensa,
fico o dia todo a pensar,
ansiando você voltar.

Ah, como é triste tua ausência,
meu dia fica sem cor,
e das coisas já não sinto o sabor...

Quando chegas, meu coração pulsa forte,
teu amor é meu rumo, meu norte,
Meu ponto de equilíbrio, minha sanidade.

Te amo infinitamente, se isso é possível!!!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Beijo em instante - o filme

Beijo em instante - o filme

Sinopse:
E num breve instante trocamos
olhares... E logo estamos cara a cara.
Sem perceber estamos juntos
um do outro, com um olhar profundo...
uma intenção.
A ponta dos narizes unidos, os lábios
entreabertos, umedecidos...
Nossa respiração quente.
E sem lembrarmos-nos do mundo a nossa volta
selamos nosso encontro.
O beijo...
A entrega...

Cena 1 - O encontro

personagens: você e eu;
local: qualquer pode ser aqui mesmo;
tempo: agora, de preferência já;
figurino: o que estiveres usando está bom pra mim.

Descrição da cena:

Você
e
eu.
Eu
e
você.
Dois
narizes:
roçando
colados,
quente,
ofegante...
Falo?
Não falo?
Calo-me...
te beijo!

(sensação)
Gosto de menta...
cheiro de hortelã...
jeito de pimenta.
Quero mais!!!

(Terá o filme continuação?)

Beijo em instante - Cena 2 - O toque

Ouso pousar minha mão
em teu rosto, sinto o pinicar
- tua barba por fazer...
Os traços fortes do teu rosto
jovem. Levemente deslizo
meus dedos até teu
queixo. E por fim minhas
mãos repousam em teu peito
enquanto enlaças minha cintura...
E o beijo perdura com os olhos cerrados...

(sensação)
De eternidade,
de imortalidade,
somos os dois o mundo,
o universo.
E sob o céu róseo da fantasia,
vislumbramos o horizonte de nossos dias.

Beijo em instante - Cena 3 - Final (Será?!?!)

E anos se passaram
e do beijo a união e fruto.
E tempos mais ainda passarão
até que finde este filme.
Não esse não é um fim real,
só um "Continua...", também não
é uma minissérie, é nossa história.
Somos eternos em nosso instante,
instante do beijo terno. E
quando o sopro nos faltar
lado a lado ficaremos no
Aqui Jaz...

(sensação)
Paz...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

SONHOS NÃO VOLTAM MAIS

Sonhos... produtos
Oriundos de nossa imaginação,
Nossa ilusão e vontade...
Honestamente não
Os tenho mais, os meus
Sonhos não voltam mais...


Nesse momento estou
Absorta em pensamentos
Ora perdidos, ora insanos.


Viajo na perspectiva,
Olho ao redor e vejo os
Lugares que desejei estar,
Todos inalterados.
Ainda que não
Mais tenha sonhos os desejo...


Minha mente confusa
Almeja o retorno da
Ilusão, do anseio, mas...
Sonhos não voltam mais...

PASSARELAS DE AMANTES

Por entre este espaço
Anônimos passam,
Sem pressa, abraçados,
Sem perceberem as outras pessoas.
Amantes, enamorados,
Riem e afagam-se
Envolvem-se no clima
Livre e suave
Animados em
Seus passeios.


Das passarelas são amantes
E amantes passantes.


A atmosfera inebriante
Muitos não percebem os
Adornos da passarela
Noite e dia permeiam
Todos andando, movendo-se
E sucumbindo aos
Sons do passeio.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Anis estrelado




És estrela de sabor

e cheiro que fulgura intensa

no meu céu da boca.




(foto retirada do google)

sábado, 19 de julho de 2008

Presente ao artista

E foi criada uma obra de arte
uma escultura, mas não de
ferro ou aço, nem ao menos
de madeira ou cortiça.


Mas de vogais e consoantes.
De vocábulos, pronomes e interjeições,
ditongos e hiatos, de várias sílabas
e significados. Cheia de concordâncias,
não necessariamente verbais ou nominais,
mas concordâncias com a alma e coração.


Seu criador? Um verdadeiro artista,
um ser humano como qualquer outro
em sua forma e necessidade.
Sente fome e frio, sente amor e dor.
Poderia ser você ou até mesmo eu...
Ele - um poeta - escreve com a alma,
escreve e as palavras tomam forma
no papel, tornando-se uma obra perfeita,
cheia de forma, cor, cheiro, sentimento...


E é aqui, neste local de encontro,
que as mais belas obras estão expostas.
De artistas reais, pessoas normais
cheias de vida, com momentos bons e ruins,
mas que deixam um pedaço de si
em cada verso esculpido em uma folha de papel.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Saudades do Pago

Venha china faceira, tua saia rodada
enfeita o salão, trás contigo uma flor no cabelo,
o aroma d'água de cheiro, e o mate amargo
pra lembrar-me da estância,
das minhas coxilhas queridas,
dos pastos verdes e as rês a pastar,
e o tropeiro velho pitando um palheiro...

Ah que saudades do pago!
Ah que saudades das rodas de chimarão,
da prosa afiada no bolicho, do jogo do osso,
da canha de guampa, e da peonada
atracada no churrasco de fogo de chão.
Ah, que saudades...
do pingo fiel a trotear, e do meu cusco.

Sonho com a boitatá,
com a Salamanca do Jaraú,
rezo ao meu negrinho do Pastoreio
que interceda junto a Nossa Senhora,
acendo um toco de vela pra iluminar
meu caminho. Rezo, rezo muito pra que
eu possa morrer no meu pago,
minha querência amada,
ao lado da china que amo
sentido o perfume da flor no seu cabelo.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Eu, sopro de mim...

(foto retirada do google)

Sopra em mim o amor,
sopra a vida assim... suave!

E como a brisa que beija o mar,
te beijo agora! Leve
e docemente a bailar
no céu de minha boca a fora.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Como nuvem

(foto: Luisa Carneiro, retirada site olhares)

Sinto o doce

gosto da

nuvem-fofa

de

algodão-doce

que como

nuvem

permeia o céu

de

minha boca,


der
re
ten
do

igual sereno.
Serenata na
língua, o tapete de entrada,
rodeada pela

cerca branca de dentes.

Ah! Boca minha
que se abre

ao doce passeio da nuvem doce,

aguça teu palato.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Somos

Somos...
Somos fortes e fracos,
somos o bem e o mal,
a dor e a alegria,
e às vezes...
o silêncio e a gritaria.

Vozes

Vozes violentas,

vozes vorazes,

viajantes vadias

voam vãs,

viajam... voláteis,

vozes voluptuosas...

Vozes:

violentas,

voluptuosas,

voláteis,

vadias,

voam vãs!

Viajam...

Angústia

Ainda ando ansiosa...
aguardando...
Ah, angústia!
Arreia a alma!
Ando apática,
atónita, afoita.
Ah, arritmia!
Antes alegre,
amorosa, amiga,
agora agoniada,
amargurada, aff!
Ah, angústia!

Ainda aguardo a alegria...

Cansaço

Ah, minha imaginação não me favorece,
esse cansaço agora me estremece.
Minha alma chora e pede o leito,
ah, que dor grande no peito!
Angústia? Sim, possível!
Estou em outro nível.
Amortecida, sim...
Será o fim?
Duvido!

terça-feira, 1 de julho de 2008

PERDIDO DE AMOR

Pobre de mim que estou
Enredado em tua teia,
Rendido, contido,
Domesticado,
Ilusões eu tinha
De ficar contigo.
Oh, estou perdido, perdido de amor!



Dominado,
Embebido de amor. Sim,



Amor é o que sinto!
Me dê uma chance...
Oh, doce amada,
Resgata-me!