terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Desassossego

(foto Pedro Gomes)

Com riso afogado
em saliva e peçonha que
brota e liberta o tino,
jogo-me ao mar do acaso
revolto.

Abro os braços de esperança
perdida em busca de fôlego
novo pra vida suspensa.

Espalhados:
sangue e poeira,
como pegadas da solidão,
o viço do olhar esvaindo
em lamentos doridos.

O fôlego se foi, assim
como a inquietude.

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