quinta-feira, 17 de abril de 2008

Ainda sou saudade?

A ousadia findou...
a poesia cessou...
não mais ouvirei tua voz,
não mais sentirei tua música.
Agora sou plena em mim,
e a ti pergunto, em teus devaneios:
- Ainda sou saudade?

Em mim és lembrança do dubio,
e não mas faz parte.
O cotidiano mata e desola,
mas a mim completa agora.
Consternado sei que estás
povoaste tua vida de ilusões.
E eu, mera mortal,
gero-te algum sentimento?
Me responda:
Ainda sou saudade?

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