quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sucumbo!

Nesse beco escuro onde minh'alma se esconde
vejo a vida passar ante meus olhos.
Vejo as tristezas, as decepções, as crises,
ânsias e angústias... Sinto-me
enegrecida, empobrecida, de alma vazia...

Como o sal jogado ao vento que queima e arde,
como o fel do veneno mas forte, que enrijece
os músculos... contrações... espasmos constantes.
Esvaio-me pelas frestas como areia!
Derramo-me ao solo árido de meus pensamentos
como o suco da vida.

Sinto o vento frio da minha frustração,
a chuva fina da minha melancolia.
Fere-me os sentidos...
sucumbo a minha dor!
Triste sina!

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