Vou cantar meu pranto.
Um choro contido,
chorado escondido,
de um tempo que foi
sem previsão de volta.
Choro cantado,
dor melodiosa,
cheia de harmonia e ritmo,
choro chorado,
pranto cantado,
enfeitado de dor.
Dor de amor!
Ou amor em forma de dor?
Ah, e as lágrimas brotam
e rios se formam
a regar esperanças perdidas.
Para delas florescer
flores roxas de martírio.
Do meu pranto contido,
choro escorrido,
lágrimas de amor.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
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