E de súbito abro as cortinas escuras.
Já empoeiradas pelo tempo estavam.
Mas o sol entrou pela janela e mesmo
com os vidros sujos se fez resplandecer.
Tudo ganhou vida num instante,
iluminando meu dia, minha casa, minha vida.
Novos ares precisava, para tanto, abri as janelas.
Ah, vida nova, brisa fresca, leve embora,
sim leve agora, a poeira da casa, dos móveis,
e os acúmulos de escuridão da minha alma esquecida.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
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Que delícia esse sol entrando... mas vejo ainda uma brecha escura, quando dizes de tua alma, que é esquecida.
ResponderExcluirNo poema, acho muito bom a ordem inversa que usas com freqüência (nesse, especialmente). É um estímulo muito apropriado para o pensar da gente. Adoro! Adoro teus poemas e te adoro, Big Sakura Flower. Bjins.