A dor invade meu ser,
dilacera o peito que insone
murmura por piedade.
Gostaria tanto de ter
um amor forte que consome
e não essa dor, essa fragilidade.
Frágil sim, sou! A dor esfacela-me,
fico dormente diante do mundo infame,
tento mexer-me, mas meus membros...
Ah, como dói a inércia da alma.
Fico em meio aos escombros de mim mesma,
desmazelada pelo sofrimento indócil.
Como animal ferido, acoado...
esperando a dor ir-se embora!
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Quantas vezes também me encontro em meio aos escombros de mim mesma... Maturidade poética explícita!!! Bom demais! Bjins.
ResponderExcluir