quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Ensaio a dança comum

(foto: Catarina Krug - Alma que Dança)

Nos tênues fios que em abraço nos envolve,
perco-me em arroubos de euforia num enlace
que chega a sufocar. Encanto-me.
Ah, os finos traços de tua beleza juvenil!

Bailamos a sombra de nossos corpos
na melodia do silêncio sepulcral,
e perdemo-nos no joguete dos membros

Por fim desapareces entre a luz matinal.
Permaneço à espera do teu retorno.

Minha solidão não é ferida a ser curada.

3 comentários:

Obrigada pelo comentário, deixo meu beijo antecipado. Volte sempre!!!