segunda-feira, 19 de maio de 2008

Sorriso de uma dama.

Ao som do badalar do sino,
lá no alto do campanário,
vejo pessoinhas andando,
esperando a sorte agarrá-las.
Não tenho sorte, a vida não me sorriu,
Não tenho fortunas, nem posses,
não tenho nada de meu... nem eu...

Sou todo de uma bela dama, que
um dia me sorriu ao me ceder seu lenço.
Sou todo de uma bela dama com um sorriso
radiante como o sol.
Seus cabelos vermelhos, seus olhos verdes,
beleza rara, pele clara.
Nessas ruas tão frias,
tão escuras e fétidas, não ouso procurá-la,
ela é um anjo eu sei, não se macularia nessas ruas.
Ela é um anjo, eu sei!

Me socorreu, me salvou, mas nada tenho de meu,
nada mesmo... nem eu...

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