Escrevo por razões adversas (diversas):
por mim, por meus amores, sentimentos,
dores, realizações...
Descrevo o homem e a mulher em mim,
seus desejos e afins.
Há luxúria em mim...
há candura em mim.
Sou mil em uma,
sou o universo e o átomo,
sou Deus de mim mesma.
Mas quem não é?
O lúdico e a realidade,
o macho e a fêmea,
o dúbio e o uno,
a dúvida e a certeza,
a ânsia e a satisfação,
a gula e o fastio,
os excessos e as faltas.
Quem não transborda o próprio cálice?
A extrema solidão.
O infinito particular (parafraseando a canção).
Sou tudo e muito mais,
e nada. Enfim...
Sou.
Olá, Vórtice!
ResponderExcluirExcelente postagem.
Parabéns.