quinta-feira, 29 de maio de 2008

Epílogo

Continuarei a escrever então...
Amor?
Solidão?
Dor?
Vida?
Sexo?
Não sei, minha imaginação é quem manda!
Eu sou o hospedeiro e ela o parasita em perfeita simbiose!
Não, mas não encare isso como moléstia, eu a amo.
Sem ela não sou ninguém!
Como poderia ver o mar, sem imaginar o que ele esconde?
Sereias, monstros marinhos, quem sabe...
Como poderia olhar o céu cravejado de estrelas sem imaginar que em algum lugar do universo alguém pergunta a mesma coisa que eu:
_Estou só?
Como poderia olhar a areia [esquecendo todas as leis e descobertas da ciência] e não imaginar como ela pode se transformar em vidro?
Sem minha imaginação eu não escrevo nada. Ela é minha salvadora!
É como se eu conseguisse ver voando diante dos meus olhos cada fragmento de palavras, um Big Bang de letras, eu as junto como a um quebra cabeças. Daí nascem minhas composições.
Nelas viajo a mundos desconhecidos, me ponho em lugares inusitados, sou pessoas diferentes, sou várias, sou eu.
Sou o vórtice e o vértice de mim.

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